A Nossa História

1678

Data da primeira referência escrita a “Vinho do Porto” de que se tem conhecimento, e relativa ao Vinho do Douro exportado pela Alfândega do Porto.

1680-1715

Graças ao espírito mercantil revelado pelos comerciantes ingleses, a expansão e o crescimento das exportações de Vinho do Porto foi notável - tendo-se passado das 800 pipas para as 8.000 pipas.

1749

A exportação de Vinho do Porto atinge o expressivo número de 19.000 pipas.

1750-1755

Notava-se uma queda acentuada nas exportações de vinho do Porto para Inglaterra, devido às constantes descobertas de contrafacções e adulteramento de muitos vinho do Douro. A falta de consistência na qualidade dos vinhos criou um forte abrandamento na demanda pelo Vinho do Porto no seu principal mercado, a Inglaterra, causando uma crise na indústria, a qual viria a ser o principal incentivo para a formação da Companhia.

1756

“A 10 de Setembro de 1756, por Alvará Régio de El-Rei D. José I, sob os auspícios do seu Primeiro – Ministro, Sebastião de Carvalho e Mello, Conde de Oeiras e Marquês de Pombal, foi instituida a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do AltoDouro, também denominada, Real Companhia Velha.

Formada pelos “principais lavradores do Alto Douro e Homens Bons da Cidade do Porto, à Companhia foi confiada a missão de sustentar a cultura das vinhas, conservar a produção delas na sua pureza natural, em benefício da lavoura, do comércio e da Saúde Pública”.

É também declarado o primeiro Porto Vintage. Um ano de vinhos de boa qualidade, a contrastar com as péssimas novidades dos anos anteriores.

1758-1761

De entre os inúmeros serviços prestados pela Companhia à causa pública, destaca-se como o mais notável a chamada "Demarcação Pombalina da Região do Douro", levada a efeitos entre 1758 e 1761 pelos deputados da Junta da Administração da Real Companhia Velha.

São concluídos todos acertos à região demarcada do Douro, que compreende um total de 67 paróquias, e impostas sanções aos transgressores das regras da Companhia, que incluem a adulteração de vinhos, mistura de uvas brancas e tintas, introdução de vinhos na zona demarcada e lotação com os mesmos.

Mercê desta medida de grande alcance económico, foi delimitada a Região dos Vinhos de Feitoria do Douro, que é a mais antiga Região Demarcada do mundo.

1765

Ano de grande qualidade, declarado como um Vinho do Porto "memorável". Primeiro Vintage a aparecer num catálogo da Christie’s em 1768.

1775

Um ano de qualidade excepcional para o Vinho do Porto. Segundo alguns autores ingleses, trata-se do primeiro Vinho do Douro exportado para Inglaterra a poder reclamar o título de verdadeiro "Vintage Port".

1779

Segundo o juízo do ano, emitido pela Companhia, 1779 providênciou vinho de "qualidade superior", que «raras vezes costuma haver».

1780

Início da demolição do Cachão da Valeira, que impedia a navegação a montante do rio Douro. As obras, a cargo da Companhia, são financiadas por um imposto aplicado às pipas de vinho, aguardente e vinagre transportadas pelo rio. Esta operação levaria 10 anos até ser finalizada.

1781

Em 1781, a Real Companhia Velha leva os seus Vinhos do Porto aos lábios imperiais de Catarina da Russia. Inicia-se assim a navegação Portuguesa para os portos do Báltico e as permutas comerciais com aquele País.

Como consequências das acções comerciais da Companhia, as exportações dos afamados vinhos da Região Duriense tiveram um considerável e sucessivo aumento.

1799

A indústria volta a prosperar. A importância do Vinho do Porto para a economia portuguesa é tal que, em 1799, o Vinho do Porto representa mais de 50% das exportações portuguesas.

1801

Regista-se um alargamento da área denominada por demarcação Mariana ou subsidiária, passando a região demarcada a c ompreender 87 paróquias.

1803

Fundação da Academia Real de Marinha e Comércio da Cidade do Porto, por iniciativa da Companhia, e que vai estar na génese da Universidade do Porto.

1809

Durante as invasões Francesas, as tropas de Napoleão requisitaram os vinhos da Real Companhia Velha que assim faziam parte da ração dos soldados Franceses.

1811

Lorde Wellington e as suas tropas então estacionadas em Lamego, consumiam também os vinhos da Real Companhia Velha, destacando-se um fornecimento de 300 pipas efectuado através dos seus armazéns na Régua.

1815

Considerado um dos grandes Vintages do século XIX. Um Vintage muito procurado nas grandes Exposições Internacionais da segunda metade de oitocentos. Foi ainda comercializado durante os anos trinta do século XX.

1820

Um excelente Vintage, que de acordo com o Barão de Forester, resultou em vinhos naturalmente (fora do costume) cheios, doces e saborosos.

1821-1822

As Cortes vintistas promulgam as primeiras leis que restringem os privilégios da Companhia: instituem a Feira da Régua e os bilhetes de qualificação; fixam os preços a vigorar para os vinhos exportados; e libertam a destilação de aguardente nas três províncias do Norte, até então privilégio da Companhia.

Em 1822 Impostas novas restrições às atribuições da Companhia. Acabam a preferência que a lei lhe concedia na compra dos vinhos à produção; o exclusivo da venda de vinho aquartilhado no Porto; o exclusivo da exportação para os portos do Brasil, que fica livre para os vinhos do Douro e aguardentes; e o encargo de promover e administrar obras públicas.

1821 resulta num excelente Vintage em qualidade e quantidade. O “Juízo do Ano” da Companhia considera que “a dita novidade tem madureza, bom aroma e gosto, e que se aproxima à do ano pretérito de 1820, com a qual a comparam, posto que com menos alguma cor, e madureza; observando contudo haverem tonéis de vinho de qualidade ainda mais superior à dita Novidade passada”.

1832-1833

Com a chegada das tropas de Pedro IV ao Porto, a Junta da Administração da Companhia abandona a cidade, retirando-se para a Régua, sendo criada uma Comissão para a substituir.

Em 16 de agosto de 1833, as forças miguelistas incendeiam os armazéns da Companhia em Gaia, perdendo-se cerca de 16 000 pipas e 15 200 cascos de vinho, algum antiquíssimo.

1834

D. Pedro IV extingue «todos os privilégios, autoridades, prerrogativas e proeminências de qualquer natureza ou denominação concedidos à Companhia», que passa a ser uma firma comercial designada por Companhia dos Vinhos do Porto, instituída por 12 anos.

Um ano famoso, que apresentou vinhos muito finos. Considerado um dos melhores Vintage do século XIX.

1843

Costa Cabral concede à Companhia um subsídio anual de 150 contos de réis para compra de 20 000 pipas de vinho do Douro. A Companhia adquire novas competências: propor ao Governo a quantidade de vinho a aprovar em 1.ª qualidade em cada ano; estabelecer caixas filiais no distrito da demarcação para concessão de empréstimos aos lavradores; e abrir armazéns nas praças das Américas e Europa para venda de vinho.

1863

Grande Vintage, um dos melhores anos na história do Vinho do Porto, segundo Ernest Cockburn.

1865

A Companhia passa a operar em mercado livre quando, a 7 de Dezembro de 1865, por Alvará Régio do Regente D. Fernando, é declarada a livre exportação através da barra do Porto de todos os vinhos produzidos em Portugal.

É também anunciada a primeira notícia de infestação de filoxera em Portugal, no vale do rio Douro.

1870

Durante a década de 1870, numa altura em que a Companhia, exporta para a Escandinávia e Russia, mas sobretudo para o Brasil e a região Platina, os negócios prosperam.

1879-1890

Em 1878 a Companhia passa a sociedade anónima e é estatutariamente prorrogada por 99 anos. Apesar dos relatórios da época referirem algumas dificuldades relacionadas com um acréscimo de concorrência, a posição da Companhia no mercado nacional mantém-se, revelando até um certo crescimento das vendas no estrangeiro.

1878 revelou-se como um ano de Vintage excepcional. A produção foi muito reduzida devido ao desenvolvimento da filoxera, um ano marcado por esta praga. Muitos 
proprietários decidem não voltar a cultivar as suas vinhas.

1887 mostrou ser um dos melhores anos do Século XIX para o Vinho do Porto. Um ano de verão quente, vindimas realizadas em condições ideais, com dias quentes e noites frescas.

1894

A Companhia estabelece em Londres uma nova agência para todo o Reino Unido e Irlanda.

1896-1897

Dois anos anos de Vintage excepcionais, sendo 1897 considerado por muitos o ano melhor no entanto de menor produção devido à escassez de aguardente vínica e opção de declaração do ano anterior.

1905

Fundação da Companhia Vinícola Portuguesa, absorvida em 1922 pela Real Companhia Vinícola do Norte de Portugal.

1912-1913

São registadas as marcas Grandjó (1912) e Evel (1913), tornando-se nas duas marcas de Vinho mais antigas da Real Companhia Velha ainda no activo.

1920

Um ano de excelente qualidade em que é produzido o primeiro Porto Vintage do pós- 1ª Grande Guerra Mundial.

1921-1939

A companhia conhece uma época muito favorável devido ao desenvolvimento do comercial mundial influenciado pela depreciação da moeda e de recuperação da era pós-guerra de 1914 – 1918.



Em 1925 os lucros líquidos apresentados pela Companhia atingem o valor de mil contos, que só será ultrapassado na década de 1969. O ano de 1927 foi marcado por uma das maiores e melhores colheitas de sempre que viria a ser distinguido no século XXI pela revista Vinhos com 20/20 valores. Em 1928 é registada a marca Fundador e em 1930 D. José, ambas marcas de vinho do Porto que homenageiam o Rei D. José I, fundador da Companhia. Em 1928  é também criada a marca Porca de Murça, tornando-se mais tarde a marca mais exportada do Douro. Em 1931, produz-se um Vintage excepcional, com grande capacidade de envelhecimento, e um ano de referência na revista Wine Spectator.

1937

A Companhia acerta contas com o Estado, terminando com o contencioso que se arrastava desde 1834 relativo às indemnizações dos prejuízos do incêndio de 1833, a que entendia ter direito.

1945

Vintage clássico, encorpado, retinto e doce, com grande concentração de fruto e taninos. Primeiro Vintage do pós 2ª Grande Guerra Mundial.

1946

A exportação de Vinho do Porto pela Companhia atinge o valor mais elevado até à data, 831 329 litros.

1953

Manuel da Silva Reis adquire a empresa de Vinhos do Porto Miguel de Souza Guedes & Irmãos, tornando-se proprietário da que viria a ser a mais emblemática e principal propriedade da Companhia, a Quinta das Carvalhas.

1960

Em 1960, Manuel da Silva Reis adquire, com o apoio do banqueiro Pinto de Magalhães, a maioria do capital – assumindo assim a direção da Real Companhia Velha. Até 1974 a Companhia vai conhecer um período de grande
crescimento e prosperidade.

1961

A Real Companhia Velha conhece um dos seus períodos de maior expansão, o qual se traduziu por profundas transformações: mudança das instalações da sede; aumento do capital; renovação de equipamentos e modernização tecnológica da vinificação; preparação, tratamento e conservação dos vinhos; alargamento dos seus negócios. A Empresa inaugura uma instalação para o tratamento físico dos vinhos, de forma a obter-se a sua estabilização biológica por meio da refrigeração e pasteurização.

A Companhia abandona definitivamente as instalações da sua sede, na Rua das Flores, no Porto, onde se encontrava desde 1756, transferindo-se para a Rua da Carvalhosa.

Em 1962, a Companhia inaugura na Régua uma moderna adega de vinificação, com capacidade para 3 600 pipas. São integradas na Companhia a Sociedade de Vinhos Santiago, Lda., e a Elviro Garcia.

1963

Manuel da Silva Reis adquire a Real Companhia Vinícola do Norte de Portugal, também conhecida por Real Vinicola, juntamente com a sua imponente Quinta do Síbio. A Real Companhia Velha, nesse mesmo ano, adquire a firma Nicolau de Almeida & Companhia.

Numa iniciativa pioneira, a Companhia, obtém autorização do Instituto do Vinho do Porto para transportar vinho desde o Douro para Vila Nova de Gaia, por estrada, adquirindo para o efeito o primeiro camião cisterna em aço inoxidável.

1965

A Companhia ocupa o segundo lugar nas vendas e exportações gerais de Vinho do Porto e o primeiro lugar entre as empresas genuinamente portuguesas.

1968

Em 1968 são adequiridas a Quinta dos Aciprestes, localizada em frente à Foz do Tua, e a Quinta do Casal da Granja em Alijó. Ambas as propriedades viriam a ser cruciais para a qualidade dos Vinhos do Porto e DOC Douro nos anos que se seguiam.

1972

Em 1972 A Companhia Geral das Vinhas do Alto Douro e a Real Companhia Vinícola do Norte de Portugal constituem-se num única empresa comercial (agrupamento complementar de empresas).

1973

É adquirida a emblemática Quinta de Cidrô, localizada no planalto de São João da Pesqueira. Nos anos que se seguem, são efectuados extensivos trabalhos de reconversão das suas Vinhas Velhas, como também dá-se inicio à recuperação do seu magnifico palácio.

1975

Na sequência da revolução de 25 de Abril de 1974, a Companhia vai passar momentos conturbados, que vão pôr em causa toda a política de desenvolvimento e expansão da empresa, levada a cabo pelo Presidente Manuel da Silva Reis. A Companhia é intervencionada em Maio desse mesmo ano.

1977

Um excelente ano para o Vinho do Porto, produzindo Portos Vintage clássicos.

1978

O Governo determina a cessação da intervenção do Estado na Companhia e a sua restituição aos acionistas, extinguindo as funções da Comissão Administrativa. A 2 de outubro, Manuel da Silva Reis reassume as funções de presidente da Junta da Administração da Companhia.

1979

Após períodos conturbados, a Companhia efectuou uma operação comercial envolvendo vinho generoso de várias colheitas, no valor total de 1 000 000 de contos – o que constitui a maior operação financeira jamais realizada na região do Douro. A empresa volta, assim, a ocupar um lugar de relevo entre os exportadores do Vinho do Porto.

Este ano marca também a entrada de Manuel José da Silva Reis, filho mais velho de Manuel da Silva Reis, para os quadros da empresa.

1982

Pedro Silva Reis, segundo filho de Manuel da Silva Reis, junta-se aos quadros da Real Companhia Velha.

1986

As vendas no País e estrangeiro atingem um volume considerável – 5 450 000 contos, o que constitui um autêntico recorde, traduzido por uma quota de mercado de 18%.

1990

Nos anos 90, assiste-se à evolução para uma viticultura moderna na Real Companhia Velha, através da adoção de novas técnicas e procedimentos culturais que vieram revolucionar a gama de vinhos da empresa.

1991

Registada a marca Quinta das Carvalhas, que viria a suportar vinhos produzidos exclusivamente a partir daquela que é a principal Quinta da Real Companhia Velha e uma das mais emblemáticas no Douro.

1993

São plantadas pela primeira vez na Quinta de Cidrô as castas francesas Chardonnay, Sauvignon Blanc, Cabernet Sauvignon e Semillon. Esta panóplia de castas estrangeiras viria a dar inicio ao projecto da Fine Wine Division da Real Companhia Velha.

1994

Um Vintage monumental, considerado por muitos como o melhor ano de sempre para o Vinho do Porto. Vinhos muito potentes e concentrados, com um clima excelente, vindimas em condições ideais e uvas perfeitas.

1996

Depois de anos consecutivos de prejuízos, a Companhia regressa aos lucros.
É lançada em 1996, a Fine Wine Division da Real Companhia Velha que apresentaria o resultado do trabalho inovador e experimental levado a cabo nas vinhas da Quinta de Cidrô, Quinta dos Aciprestes e Quinta das Carvalhas. É contratado o californiano Jerry Luper para o cargo de director de Enologia, cargo este que viria a assumir até 2006.

1997

Em 1997, Pedro Silva Reis reactiva na Adega da Quinta do Casal da Granja, tradicionais lagares de granito, os quais viriam a ser essenciais para a produção do Porto Vintage desse ano.

Neste mesmo ano, ingressaram na equipa técnica dois jovens agónomos, Alvaro Martinho Lopes e Rui Soares, os quais viriam a liderar o forte desenvolvimento viticola nos anos que seguem.

São lançados os primeiros vinhos da Quinta de Cidrô no âmbito do projecto Fine Wine Division; o Quinta de Cidrô Sauvignon Blanc 1996, o Quinta de Cidrô Chardonnay 1996 e o Quinta de Cidrô Cabernet Sauvignon 1996.

1999

A Real Companhia Velha é nomeada empresa do ano pela Revista de Vinhos.

É lançado o primeiro vinho DOC Douro da Quinta dos Aciprestes.

2001

Deu-se início a um arrojado programa de recuperação de castas autoctones em vias de extinção. Exemplos como Rufete, Tinta Francisca, Malvasia Preta, Cornifesto e Samarrinho foram plantas em parcelas extremes na Quinta das Carvalhas e Quinta do Casal da Granja. Um leque de castas impressionante que viria a totalizar 29 castas recuperadas.

2002

Pedro Silva Reis torna-se no vigésimo sétimo Presidente da Real Companhia Velha

2006

A Real Companhia Velha celebra 250 anos de existência e de actividade ininterrupta ao serviço do Vinho do Porto.

2007

Manuel da Silva Reis faleceu aos 86 anos, depois de 42 anos ao serviço da Real Companhia Velha. O seu legado será continuado através dos seus filhos e netos.

Um grande ano de Vintage, tanto em qualidade como quantidade.

2008

A Companhia adquire a marca de vinho do Porto Delaforce.

2010

Jorge Moreira regressa à Real Companhia Velha, para assumir o cargo de Diretor de Enologia.


A sua primeira passagem pelo departamento técnico tinha sido entre 1996 e 2001.

2011

Um Vintage de qualidade excepcional, considerado por muitos produtores e imprensa especializada como um dos grandes anos na história do Vinho do Porto.

2012

A marca de vinhos Grandjó – nascida na Granja de Alijó e pertença da Real Companhia Velha – celebra 100 anos, sendo por isso a marca de vinhos do Douro mais antiga do país.

São lançados no mercado, pela colheita de 2010, os primeiros vinhos DOC Douro da gama Carvalhas. Oriundos de parcelas de Vinhas Velhas desta afamada Quinta, o Carvalhas Branco e Vinhas Velhas foram posicionados como os topos de gama da empresa.

Pedro Silva Reis (Filho) é o primeiro da nova geração a juntar-se aos quadros da empresa.

2013

A marca Evel, uma das mais carismáticas do país, celebra 100 anos de existência.

É lançado o primeiro vinho da gama experimental Séries, com a casta Rufete da colheita de 2010.

2015

Porca de Murça tinto 2013 ocupa o 39º lugar nos Top 100 Wines of the Year pela Revista Norte Americana Wine Spectator.

2016

A Real Companhia Velha celebra 260 anos e lança no mercado o Vinho do Porto Carvalhas Memories 1867, reconhecido pela critica com 99/100 pontos pela Wine Spectator e 19/20 pontos pela Revista de Vinhos.

Evel Tinto 2014 ocupa o 50º lugar nos Top 100 Wines of the Year pela Revista Norte Americana Wine Spectator.

A Companhia adquire uma parcela de vinha, denominada Outeiro com o total de 1,9ha de Touriga Franca, contigua à Quinta das Carvalhas na encosta virada a sul.

2017

Quinta das Carvalhas Tinto 2014 ocupa o 50º lugar nos Top 100 Wines of the Year pela Revista Norte Americana Wine Spectator.

Vasco Silva Reis, neto mais velho de Manuel da Silva Reis junta-se aos quadros da empresa.

O ano 2017 produz um Vintage de grande qualidade, após um dos verões mais quentes e secos de que há memória.

Concretiza-se mais uma acquisição de várias parcelas contiguas à Quinta das Carvalhas, na encosta dos casais do Douro, viradas a sul: Bacelo dos Casais com  3,2 de Touriga Franca, Santa Barbara com 3ha de Vinhas Velhas e a Vinha Grande (junto ao Rio Torto) com 2,6ha de Vinhas Velhas.

2018

Inaugura-se o Projecto Enoteca & Museu 17.56 nas antigas Caves de Vinho do Porto da firma Miguel Souza Guedes & Irmãos, posteriormente sede da Real Companhia Velha (1960-1973).

Uma nova aquisição de relevância, de parcelas de vinha contiguas à Quinta das Carvalhas, também na encosta virada a sul: a Carvalheira Grande, uma magnifica parcela de vinhas muito velhas com 5,3ha de mistura de casta autoctones e idades superiores a 90 anos; e a Carvalheira Pequena com 3,6 ha de Touriga Franca. Esta expansão concretizada nos últimos 3 anos, resulta no aumento da área de vinha da Quinta das Carvalhas em 19,6 ha, consolidando a posição da Real Companhia Velha, segundo dados do IVDP, como a maior proprietária de vinhas na região do Douro.

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