De acordo com as informações históricas recolhidas, as primeiras vinhas da Quinta de Cidrô foram instaladas em finais de século XIX, altura da construção do seu imponente Palácio, por iniciativa do proprietário, o Marquês de Soveral.
A Quinta continuou mais tarde a pertencer à família Soveral, da qual fazia parte Luís de Soveral, Embaixador de Portugal na corte de St. James e amigo pessoal do Rei Eduardo VII de Inglaterra, até ter passado para a posse do Visconde de Asseca.
A Real Companhia Velha comprou esta magnífica quinta em 1972 e, desde então, tem conduzido um vasto programa de reconversão, incluindo o interior da casa e os próprios vinhedos, através de novas técnicas de plantação de vinha ao alto, aplicadas em grande escala.
Na altura da aquisição, a propriedade possuía cerca de 60 ha de vinha e partir de então, a RCV empreendeu um ambicioso projecto de desenvolvimento da quinta direccionado em três vertentes: alargamento do património fundiário pela compra de parcelas limítrofes; plantações de vinhas novas para alargamento da superfície vitícola e a recuperação interior e exterior do palácio.
Em face da disposição das novas plantações e da excelente qualidade das uvas produzidas, a Quinta de Cidrô é considerada uma “quinta modelo” no Douro Vinhateiro e constitui-se como uma das maiores “manchas” contínuas de vinha da região.